Arte
Em seu estudo inicial, a estética se referia ao estudo das obras de arte enquanto criações da sensibilidade (isto é, das experiências dos cinco sentidos e dos sentimentos causados por elas), tendo como finalidade o belo. Pouco a pouco, substituiu a noção de arte poética e passou a designar toda investigação filosófica que tinha por objeto as artes ou uma arte. Do lado do artista e da obra, a estética busca comprender como se dá a realização da beleza; do lado do espectador e receptor, busca interpretar a reação à obra de arte sob a forma do juízo do gosto ou do bom gosto.
Como seu nome indica, a estética se ocupa preferencialmente com a expressão da sensibilidade e da fantasia do artista e com o sentimento produzido pela obra sobre o espectador ou receptor.
Alexandre Gottlieb Baumgarten, filosofo alemão, nasceu em 1714. Deu o primeiro curso de estética em 1742, que constituiu a base do livro Asthetica e ficaria inacabado até sua morte, em 1762. Graças a ele, a filosofia foi enriquecida com essa nova área do conhecimento.
Para Baumgarten, a estética tem exigências próprias em termo de verdade, pois alia a sensação e o sentimento à racionalidade. A estética, para ele, completa a lógica e de dirigir a faculdade do conhecer pela sensibilidade. Define a beleza estética como "a perfeição - à medida que é observável como fenômeno do que é chamado, em sentido amplo, o gosto - é a beleza".