Arte e novas tecnologias
Abordando a temática Arte e Tecnologia na sala de aula, inúmeras são as fundamentações para que o uso de tecnologias passe a fazer parte da sala de aula, entretanto, dentro desse componente, parece-nos essencial evidenciar que segundo Moran (1995) aprende-se muito mais na relação ensino aprendizagem fundamentada na confiança e parceria, remetendo educandos e educadores a um ambiente de expressão e assimilação de conhecimentos em detrimento de conteúdos. Assim, primeiramente devemos criar e gerenciar um ambiente onde as trocas de experiências sejam mais importantes, e consequentemente, passa-se a definir e usar tecnologias como uma ação secundária não menos importante, mas norteadora de melhores resultados. Em relação às Artes Visuais, a incursão virtual e o aparelhamento digital serviriam para promover uma expansão dos horizontes de vivência. O que se quer em todo o processo é apontar como a interatividade proporcionada pelas tecnologias digitais pode alterar os modos de conhecer e gerar processos cognitivos criativos. Na prática, procura-se observar que estas tecnologias digitais, especificamente as produções audiovisuais, apresentam-se como um campo de produção de sentidos que podem nos oferecer outros modos de olhar, perceber, agir, e pensar; transformando-se nas verdadeiras mudanças qualitativas a serem observáveis com educandos e com educadores. Vejamos exemplos de onde estão as artes visuais e suas aplicações no cotidiano para que a escola possa assim observá-la, apreciá-la, estudá-la e produzir as devidas transformações de apropriação de elementos:
- Os programas de televisão não poderiam ter sido feitos ou transmitidos sem o auxílio do computador;
- Os comerciais vistos na televisão são feitos utilizando-se o computador para efeitos visuais e sonoros (efeitos de multimídia);
- Os efeitos especiais dos filmes não poderiam ter sido alcançados sem o computador;
- Os desenhos animados, desde o mais simples chegando aos