Arte e matematica
O que é arte? Muitos de nós ao nos defrontarmos com essa questão, podemos respondê-la referindo-nos às obras consagradas encontradas em museu, à músicas eruditas apresentadas em grandes espetáculos ou, ainda, aos monumentos existentes em alguns lugares do mundo.
Contrariando em parte esse pensamento, a arte pode ser manifestada também por meio de trabalhos ligados a costumes de um povoado, pelas mãos de um artesão, em ritos ligados a costumes populares, em peças de teatro, em fotografias, entre outros.
O objetivo deste trabalho é mostrar que é possível enriquecer o ensino de Matemática fazendo uso de elementos e contextos do “mundo das artes”. Para isso faremos uma breve explanação das obras de M. C.
Escher e sua contribuição para a Matemática e depois algumas atividades que possam ser trabalhadas em sala de aula relacionada aos seus quadros.
QUEM FOI M.C.ESCHER?
Maurits Cornelis Escher (Leeuwarden, 17 de Junho de 1898 — Hilversum, 27 de
Março de 1972) foi um artista gráfico holandês conhecido pelas suas xilogravuras, litografias e meios-tons (mezzotints), que tendem a representar construções impossíveis, preenchimento regular do plano, explorações do infinito e as metamorfoses - padrões geométricos entrecruzados que se transformam gradualmente para formas completamente diferentes. Ele também era conhecido pela execução de transformações geométricas (isometrias) nas suas obras.
Uma das principais contribuições da obra deste artista está em sua capacidade de gerar imagens com efeitos de ilusões de ótica.
Foi numa visita à Alhambra, na Espanha, que o artista conheceu e se encantou pelos mosaicos que havia neste palácio de construção árabe. Escher achou muito interessante as formas como cada figura se entrelaçava a outra e se repetia, formando belos padrões geométricos. Este foi o ponto de partida para os seus trabalhos mais famosos, que consistiam no preenchimento regular do plano, normalmente utilizando imagens