Arte e Literatura em Santos

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A Face Barroca da cidade
O estilo que caracteriza os séculos XVII e XVIII, o barroco, é consequência da colonização portuguesa na América, e está ligado ao conjunto de atitudes tomadas pelos católicos em oposição à reforma protestante, o estilo investia em uma estética teatral, dramática e rica em detalhes, ou seja, altamente sensorial. O barroco presente nas colônias luso-americanas não era homogêneo, regiões mais ricas tinham suas igrejas encoberta por ornatos e ouro, enquanto as mais pobres adotavam versões mais simplistas do barroco, como por exemplo pode-se observar na cidade do litoral paulista, Santos.
Nas igrejas predominavam fachadas lisas caiadas de branco, com frontão curvo, e vãos – portas, janelas e óculos – rematados por singelas molduras em cantaria. E das cerca de dez igrejas presentes na região, ao menos cinco foram ao menos parcialmente conservada, exemplos dessas igrejas são a Nossa Senhora do Monte Serrat, a mais antiga da região, e o Santuário de Santo Antonio do Valongo.

Já na chamada “arquitetura civil”, o barroco estava menos presente e a maioria das casas, lojas e armazéns eram marcados pelas tradições bélicas seculares, que remetiam ao tempo medieval, este muito anterior ao barroco. Santos possuía um vasto conjunto de edifícios construídos no estilo colonial, porém muitos deles foram reformados no estilo pombalino na segunda metade do século XVIII e entre 1880 e 1920 as novas ideias urbanísticas eliminaram os vestígios da cidade “colonial”, dois dos poucos edifícios de arquitetura laíca que sobreviveram são a Casa do Trem Bélico e uma antiga residência situada na Rua Frei Gaspar.

Literatura no Porto de Santos
O Porto de Santos é o principal porto brasileiro e foi e ainda é fonte de inspiração para muitos poetas, romancistas, autores consagrados da literatura universal, como Guy de Maupassant, Pablo Neruda, Elizabeth Bishop, Blaise Cendrars, Jorge Amado e Oswald de Andrade, estes retratam o porto de diversas maneira, narrando

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