Arte e intervenção urbana
A procura de novas formas de representar a arte, o Cinetismo da possibilidade de uma arte em que o movimento fosse o próprio movimento já havia sido desenvolvida nos primeiros anos do século XX. No contexto das artes plásticas, desde as obras de figuras de animais representados em paredes, a ideia de movimento sempre esteve presente, porém, o termo “arte cinética” só foi inserido no vocabulário artístico em 1955. A Arte Cinética lança a ideia de uma arte que proporciona movimento à obra e não somente a ideia de movimento.
Já a Arte Conceitual é considerada um movimento artístico moderno e contemporâneo, sendo vista com a máquina da arte. Esse tipo de arte faz uso de fotografias, mapas e textos. Esse movimento se manteve forte até o ano de 1978. O termo Arte Conceitual foi usado pela primeira vez em 1961, em um texto que defendia que os conceitos são a matéria da arte e por isso ela era vinculada a linguagem.
O mais importante para a Arte Conceitual são as ideias, deixando a execução da obra em segundo plano. O que importa é a invenção da obra, o conceito, que é elaborado antes de sua materialização.
A Arte Contemporânea se caracteriza pela liberdade de atuação do artista, sem se preocupar em imprimir nas suas obras um determinado cunho religioso ou político.
Os artistas passam a questionar a própria linguagem artística, a imagem em si, a qual subitamente dominou o dia-a-dia do mundo contemporâneo. Em uma atitude metalinguística, o criador se volta para a crítica de sua mesma obra e do material de que se vale para concebê-la, o arsenal imagético ao seu alcance.
Os projetos de intervenção urbana, na