Arte e educação
Objeto das expressões artísticas na educação O início da leitura do capítulo II, Didática das Expressões – Amílcar Martins (2002), nos remete a Platão com uma reflexão sobre a maiêutica: a arte da parteira, aquele que ajuda a nascer. Nessa metáfora Platão aborda a importância do educador, como mediador da transformação das potencialidades que nascem com o indivíduo. Assim, compreende-se que a arte é um comportamento natural do Ser, ela está presente desde as antigas civilizações até os dias atuais e surge nos primeiros momentos do indivíduo, na infância. O papel do Educador é fazer aflorar o potencial artístico e criador do Ser.
Platão defendia que o jogo(paida) não deveria ter mais importância que as disciplinas (mathemata). “Ambos, o jogo como via de prazer e de divertimento, ligado aos ditos ‘actos sérios’, serão doravante a plataforma geradora de um princípio educacional que, apoiado na expressão, deve conduzir as aprendizagens” (Didática das expressões, Amílcar Martins, 2002; pag, 50).
A forma mais interessante e fácil de um aprendizado é através do Lúdico, quando a criança inicia sua vida escolar, geralmente costuma-se dizer que a criança foi para escola brincar, como se não houvesse nenhum aprendizado neste ato. O lúdico é um processo educativo, quando se trabalha ludicamente não se está abandonando a seriedade dos conteúdos a serem apresentados à criança, está utilizando-se da ludicidade para o seu desenvolvimento sadio e para a apreensão dos conhecimentos, através da imaginação, da fantasia e dos sentimentos.
No encontro do Mestrado em Arte e Educação, na cidade de Vagos, fomos abrilhantados com uma palestra de uma professora de matemática que nos mostrou a uma forma criativa de