Arte e contemporaneidade

Através da minha forma de ver o artista contemporâneo e suas relações com a Indústria Cultural, busco desenvolver uma análise híbrida sobre a arte contra a barbárie.

....ARTE...CAPITALISMO...ARTÍSTA...ILUSÕES...GLOBAL...INDUSTRIA...
........OBRIGATORIEDADEUNIVERSAL...ESTILIZADA...MÍDIA...MERCADO........
...ARTEMERCADORIA...CONTRACULTURA...BÁRBAROS...CAOS... ...ARTEOQUENOSPASSA?...SISTEMA...ARTEOQUENOSACONTECE?... ...SOCIEDADE...BÁRBAROS...INDÚSTRIA...BARBÁRIE... O mundo do CONSUMO impôs-se como um elemento determinante na vida do ser humano. Um mundo colorido, a criar incansavelmente novos DESEJOS e NECESSIDADES, a atrair com suas promessas de BELEZA e felicidade. Fazer COMPRAS virou ritual público, atividade de lazer e entretenimento. Em suma: um PRAZER, refletindo, como poucas atividades, a cultura e os valores da sociedade de CONSUMO.

A EXPERIÊNCIA é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo TEMPO, quase nada nos acontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que nada nos aconteça. WALTER BENJAMIN, em um texto célebre, já observava a pobreza de EXPERIÊNCIAS que caracteriza o nosso mundo. Nunca se passaram tantas COISAS, mas a EXPERIÊNCIA é cada vez mais rara.

POR BARBÁRIE ENTENDE-SE:

UM
IMPULSO
DE
DESTRUIÇÃO
IMANENTE
UMA
AGRESSIVIDADE
INSTITIVA.

SUA LÓGICA: O IMPULSO DE DESTRUIÇÃO!!! OPÕE-SE DIRETAMENTE A LÓGICA DA CULTURA: A CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO. para Adorno, a barbárie se evidenciaria na FALÊNCIA da CULTURA, no momento em que esta ANIQUILARIA valores e práticas, DIVIDINDO os homens. DI-VI-DI-R
A palavra DIVIDINDO se justifica pelo fato da Industria Cultural não parar de lograr seus consumidores quanto àquilo que está continuamente a lhes prometer.