Arte Românica
Tradicionalmente, a arte romana é dividida em dois períodos: a arte da Roma republicana e a da Roma imperial (do ano 27 a.C. em diante), com subdivisões correspondentes aos imperadores mais importantes ou às diferentes dinastias. Na época da república, o termo romano estava praticamente restrito à arte realizada na cidade de Roma, que conserva o rastro de seu passado etrusco. Pouco a pouco, a arte libertou-se de sua herança etrusca, graças à expansão pela Itália e pelo Mediterrâneo e ao fato de os romanos terem assimilado outras culturas, como a grega.
Durante os dois últimos séculos antes do nascimento de Cristo, surgiu uma maneira tipicamente romana de construir edifícios, realizar esculturas e pintar. Entretanto, devido à extraordinária extensão geográfica do Império de Roma e às suas diversas colônias, a arte e a arquitetura romanas foram sempre ecléticas e se caracterizaram por empregar estilos distintos atribuídos aos gostos regionais e às preferências de seus mecenas.
A arte romana não é somente a arte dos imperadores, senadores e patrícios, mas também a de todos os habitantes do vasto império romano, incluindo a classe média dos homens de negócios, os homens livres ou plebeus e os escravos e legionários da Itália e suas províncias. Curiosamente, apesar de existir uma grande quantidade de exemplos escultóricos, pictóricos, arquitetônicos e decorativos, conhecemos poucos nomes de seus artistas e arquitetos. Geralmente, os monumentos romanos foram realizados mais para homenagear os seus mecenas do que para expressar a sensibilidade artística de seus criadores.
DESENVOLVIMENTO
A arte românica desenvolveu-se desde o século XI até o início do século XIII, período caracterizado pela crise do sistema feudal. No entanto, a Igreja ainda conservava grande poder e influência, determinando à produção cultural e artística desse período, cuja representação típica é as basílicas.
Castelo Medieval
O termo "Românico" é uma referência às