Arte Românica
Introdução Depois de passar por muitas turbolências, aproximadamente entre a queda do Império Romano e o inicio do Séc. XI, finalmente a Europa Mediaval vive um momento de estabilidade e crescimento. É então que se desenvolve a Arte Românica (Séc. XI- Final do Sec. XII). Uma arte amadurecida e extruturalmente fléxivel, vivida num período caracterizado pela crise do sistema feudal. No entanto, o Clero ainda conservava grande poder e influância, determinando a produção cultural e artistica deste período e sendo assim os valores da religião Cristã impragnaram todos os valores da vida mediaval. Com o Cristianismo, existiram modificações no comportamento humano e a arte voltou-se para a valorização do espirito. A religião, o temor religioso e o medo do juizo final movimentavam os fieis para as cruzadas e perigrinações aos principais lugares santos. Esse crescente entusiasmo religioso transformou uma arte difusa e diferente entre os vários povos Europeus, numa arte unificada, tendo sido o primeiro Estilo Internacional da Idade Média. Existem diferenças entre a arte executada nas diversas regiões da Europa, de acordo com as influências regionais recebidas, mas também uma série de características comuns que definem o Estilo Românico. O primeiro aspecto a se destacar na arquitectura é sem dúvida a grandeza das Catedrais e Mosteiros. Sendo estes os difusores da religiosidade da época, possuiram uma maior importância na arquitectura Românica. As Igrejas são então grandes e sólidas, daí serem chamadas de Fortalezas de Deus. Para que fossem as maiores de até então foi necessário uma enorme evoluição nas técnicas e materiais utilizados, tendo sido os proprios religiosos a comandar as construções apartir do seu conhecimento Monástico. As igrejas tinham formas volumosas, estilizadas e duras, sendo a explicação mais aceite o facto da Arte Romanica não ser fruto do gosto refinado da Nobreza, nem das ideias desenvolvidas