Arte românica: arquitetura
ARTE ROMÂNICA: ARQUITETURA
Sua arquitetura sofreu influências das construções dos antigos romanos.
As características que marcaram a arquitetura românica foram às abóbadas das basílicas, os pilares fortes e maciços, as paredes espessas com pequenas aberturas funcionando como janelas, as torres e os arcos.
Era desejável erguer grandes igrejas, todas de pedra, dominar a abóbada de pedra, que proporcionava ao templo solidez e perpetuidade, ao mesmo tempo em que simbolismo universal em sua forma côncava.
A igreja românica era chamada "fortaleza de Deus" e percebemos claramente isso por seu tamanho e estilo arquitetônico duro.
A mais famosa igreja românica foi a Catedral de Pisa e a beleza de seu campanário. Hoje é conhecida como Torre de Pisa, aquela que está inclinada porque o terreno cedeu.
A arquitetura em pedra vem reforçar a característica de monumentalidade e fortaleza, possível depois de toda a evolução dos meios construtivos. Os conjuntos arquitectónicos seguem, geralmente, a planta basilical, uma, três ou cinco naves (geralmente três), colunas que sustentavam as abóbadas e um aspecto maciço e horizontal (mesmo que muitas das igrejas sejam bem altas). As paredes são cegas, pois não é possível, ou é muito difícil, abrir grandes janelas nas paredes, já que elas servem como estrutura e suportam todo o teto. Haverá grande decoração, externa e internamente, através de esculturas nos tímpanos nas portas de entrada e nos capitéis e colunas, e pintura parietal nas ábsides e abóbadas das naves.
Durante a Idade Média os mosteiros tornaram-se os centros culturais da Europa, onde a ciência, a arte e a literatura estavam centralizadas.
Os monges beneditinos foram os primeiros a propor em suas construções as formas originais do românico. Surge assim uma arquitetura abobadada, de paredes sólidas e delicadas colunas terminadas em capitéis cúbicos. Os mosteiros eram na verdade unidades independentes e dessa forma estruturaram-se segundo