Arte Româica

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Arte Romântica
Contexto hisórico:
O Século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas pela Revolução Industrial e pela Revolução Francesa. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se mais complexa. Pode-se identificar nesse período movimentos artísticos de diferentes concepções e tendências, como o Romantismo, o Realismo, o Impressionismo e pós-impressionismo. De todos, o Romantismo foi o que se caracterizou como a primeira e mais forte reação ao Neoclassicismo, embora tenha durado apenas 30 anos (1820- 1850).
Influência do Romantismo Europeu no Brasil:
A pintura realizada pelos artistas que freqüentaram a Academia de Belas-Artes seguiu os padrões estéticos neoclássicos aqui introduzidos pela Missão Francesa. Os nossos artistas acadêmicos passaram a seguir rígidos princípios para o desenho, para o uso das cores e para a escolha dos temas que, de preferência, deveriam ser os assuntos mitológicos, religiosos e históricos.
A partir da segunda metade do século XIX, no entanto, essas idéias neoclássicas se tornam menos rígidas. Pintores nacionais que vão à Europa e entram em contato com os movimentos Românticos, Realistas e Impressionistas começam a seguir novas direções. Essa mudança virá de uma forma mais clara com Eliseu Visconti, mas já no final do século, sinais dessa pintura aparecem em obras de Belmiro de Almeida (1858-1935) e Antônio Parreiras (1869-1937).
Alunos formados na Academia de Belas-Artes fizeram aprimoramento na Europa, onde se especializaram em temas históricos e paisagens. Belmiro, grande colorista, superou o academicismo com recursos de luz e sombra, como em “Arrufos” (1887) e “Dame à La Rose” (1906), onde se vê até traços de Futurismo. Já Parreiras tem como obras mais significativas pela criatividade e modernidade, as paisagens esmaecidas e os nus femininos, como “Dolorida” (1902) e “Flor Brasileira” (1911), de temas e iluminação ousados.
O artista romântico procurou se libertar de convenções

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