ARTE POVERA
A expressão "Arte Povera", pode-se traduzir por arte pobre, designa um movimento artístico que se desenvolveu na Itália na segunda metade dos anos 60. Sofreu influência da arte Conceitual e promoveu uma reação ao Minimalismo.
Caracteriza-se pelo uso de materiais simples e naturais que se evidenciam pela sua banalidade ou pobreza, como o caso dos vegetais, da comida, do papel, do feltro, do metal, da terra. Estes materiais, usados com o objetivo de ultrapassar as distinções entre arte e vida quotidiana, entre natureza e cultura, eram manipulados por processos de caráter eminentemente artesanal. Em alguns casos, os artistas criam trabalhos de duração efêmera, utilizando materiais vivos que se decompõem mais ou menos lentamente. O uso de matéria viva foi visto de forma ainda mais espetacular na instalação de Kounellis, em que uma arara foi posta em frente a uma tela pintada, demonstrando que na natureza contêm cores ainda mais vívidas que qualquer pintura.
O objetivo da Arte Povera era desafiar os padrões da arte vigente criando imagens coerentes, mas fora da relação convencional de objetos e substâncias, como um verdadeiro desafio à ordem estabelecida. Como muitos movimentos, absorvia temas de cunho político como a oposição mundial à guerra do Vietnã.
Um tipo de arte com a intenção de interagir com o público através de instalações, esculturas e montagens com fotos, pintura e outros materiais não convencionais como terra, madeira, pedaços de árvore, ferramentas agrícolas, terra, metal, feltro, espelhos e trapos. Em meados da década de 1970 a Arte Povera, como movimento, chega ao fim com seus artistas desenvolvendo obras em direções diversas. Apesar do breve período de existência, a Arte Povera marcou seu nome na história da arte.
Principais Artistas
Giovanni Anselmo
Jannis Kounellis
Michelangelo Pistolleto
Mario Merz
Giuseppe Penone