arte orientaçoes tecnicas no campo
A comunicação para orientação do espaço urbano
A comunicação para orientação do destino no espaço urbano começou a se transformar em um sistema normatizado na França, em regulamentações de 1607, no período napoleônico, segundo Costa (1987, p. 46). A indicação dos nomes das ruas e
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da numeração das casas gerou a base de nossa sinalização urbana. Desta forma, o uso de placas proliferou-se e chegou até nossos dias. Um dos elementos universalmente empregado nas indicações direcionais, a seta, teria sua origem no gesto indicativo do dedo que aponta.
Figura 1.1 – No ato de apontar, um gesto intuitivo de sinalizar, está a provável origem do uso da seta
As primeiras placas de sinalização urbana, voltada para os veículos automotores, surgem por iniciativa de empresas privadas ligadas ao ramo automobilístico, como a Michelin e a Pirelli, nos Estados Unidos, e a Fiat, na Itália, nas primeiras décadas do século XX (COSTA, 1987, p.57). Estas empresas se
28 propuseram a instalar placas direcionais nos entroncamentos das principais vias,
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inserindo-lhes, em troca, seus logotipos.
Figura 1.2 – Placas de sinalização do Touring Club da França, cerca de 1910 e placas viárias italianas. (COSTA, 1987, p.56)
Desde seu surgimento, o desenvolvimento da sinalização viária sistemática no espaço urbano está ligado à iniciativa privada através da publicidade. Esta parceria entre a iniciativa privada e o poder público na organização e na manutenção do espaço urbano ainda acontece. Nos mobiliários urbanos, como lixeiras, relógios de rua e coberturas para ponto de ônibus, reservam-se espaços para publicidade, que patroci1nam a manutenção dos equipamentos. Também nas placas com o nome dos logradouros, os “pirulitos”, a publicidade está presente.
Já nas sinalizações verticais* do sistema de sinalização de trânsito ela foi banida, a fim de não prejudicar a