Arte no Brasil Século XIX

MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA
Sob pressão do Bloqueio Continental Napoleônico, a família real Portuguesa foge para o Brasil, com uma comitiva de 15 mil pessoas em janeiro de 1808. Ao se instalarem no Rio de
Janeiro, Dom João VI resolve fazer uma série de reformas administrativas e culturais, para adaptar a cidade aos nobres: criou o Banco do Brasil, o Museu Real e a Imprensa Régia, por exemplo. Por causa da presença dos portugueses aqui, o Brasil recebe fortes influências da cultura europeia, começando a assimilá-la e imitá-la.
A missão artística foi uma tentativa de aprimorar a arte brasileira, através da vinda de autores estrangeiros que produziam arte, retratando o Brasil, e também organizaram uma
Academia Imperial de Belas-Artes para ensinar o ofício aos novos artistas. São importantes pois constituem um amplo retrato da vida colonial brasileira e das belezas do país. Tais características, retratadas nas obras, como a natureza exuberante e o índio, serão utilizadas mais tarde pelos Românticos, na tentativa de dar identidade nacional à nação.

NICOLAS ANTOINE TAUNAY
Na França, era muito requisitado por Napoleão, para pintar cenas de batalha. Já no Brasil, ganhou relevância por conta da pintura de paisagens.
Em Morro de Santo Antonio, por exemplo, pode-se ver além do Pão de Açúcar, edifícios baixos e a presença de muitas árvores na paisagem urbana. Chama a atenção não só por representar o Rio de Janeiro da época, mas também pela luminosidade, que reproduz o clima tropical brasileiro. JEAN-BAPTISTE DEBRET
Na França era um artista premiado, sendo também muito requisitado por Napoleão. No Brasil, realizou extensa obra: cenas brasileiras, retratos da família real, pinturas de cenários para teatro e pinturas de ornamentação da cidade para festas públicas e particulares.
Em Ponte de Santa Efigênia alguns aspectos chamam a atenção: há poucas casas, todas muito simples – e muita vegetação (trata-se, hoje, de uma das regiões mais movimentadas de