arte na educaçao
TEXTO: O LUGAR DA MEMÓRIA NA PEDAGOGIA DO TEATRO
O fazer teatral em escolas e comunidades prioriza o trabalho com a memória, seja ela por imagem ou narrativa onde são desenvolvidos em oficinas para criações coletivas e montagens de textos. O uso da memória em processos teatrais, enquanto forma narrativa tem privilegiado a sua função social. A intengilidade do enredo a narrativa esta nas conexões realidade e arte.
Memórias e historias tornam-se um padrão cultural emergente das sociedades e economias contemporâneas, portanto as historias precisam ser interrogadas e analisadas em seu contexto social, pois são veículos de agentes de dominação. Assim sendo, o uso de historias no contexto pedagógico precisa torna-se parte de um projeto amplo de re-apropriação. É necessário retomar a distinção entre estórias de vida e historias de vida.
Inúmeros teóricos indicam como usar as praticas culturais como praticas pedagógicas. Ler o texto significa identificar os códigos culturais que estruturam o trabalho do autor. Mas, para sua percepção critica, é importante que os alunos tenham a oportunidade de recontar a historia, sumariza-la e expandi-la. A tarefa pedagógica esta em ajudar o aluno a analisa-lo dentro de uma rede de relações e interações textuais que o levara a desenvolver uma posição fora das suposições contidas na versão original. Já a contra memória faz assim uma leitura critica não apenas de como o passado informa o presente, mas também de como presente lê o passado. Desta forma representa uma ferramenta teórica para restaurar a conexão entre linguagem da vida publica e o discurso da diferença.
O Teatro em Transito é um projeto que se caracteriza pela investigação de uma estética teatral centrada na realização de cenas distintas e concomitantes. A construção da cena em grupo e o cruzamento do enredo com as memórias dos participantes exigem negociação e consenso. A interação busca promover a