A arte gótica No começo do século XII, a arquitetura predominante ainda é a românica, mas já começam a aparecer as primeiras mudanças que levam a arte de projetar e construir grandes edifícios. A arte gótica nasceu nos arredores de Paris, e o seu principal mentor foi o Abade Suger , na época era conhecida por “Arte de França”, durante o século XIII difundiu-se por toda a Europa. Maior uniformidade que a arte românica, e o primeiro estilo ocidental sem influências orientais. A arquitetura gótica vai-se concretizar a partir de três áreas especificas: inovação técnica, nova estética e alterações das estruturas formais. As principais inovações técnicas foi o arco ogival (abóbada de cruz), a maior parte do peso e descarregado nas colunas e nos contrafortes exteriores mais fácil de sustentar, tornando as abóbadas mais leves, elásticas e dinâmicas permitindo aumentar a área de construção tendo contraforte constituído por botaréu e arcobotantes. A nova estética teve como consequência a altura das abóbadas que aumentaram, acentuou-se a verticalidade, amplas janelas criando interiores fortemente iluminados. Alterações das estruturas formais fez com que a catedral gótica refleti –se a estruturação do pensamento filosófico escolástico (busca a conciliação dos elementos filosóficos de Platão com os valores da igreja, reinterpretados pela cristandade ocidental), a catedral é dividido em várias ordens de naves e em vários níveis de elevação, cabeceiras voltadas para leste, contendo 3 naves por vez 5 naves. A arte gótica tem quatro fases principais. Primeira fase gótico primitivo, Île-de-France (Saint-Denis) e Paris, 1140-1190, introdução do sistema estrutural gótico (arco quebrado, abóbada de cruz de ogivais e arcobotantes). Segundo fase gótico clássico, Chartes, Reims, Bouges e Amiens, 1190-1240, amadurecimento do sistema estrutural gótico (normaliza-se a utilização da abóbada de cruz e do arcobotante, paredes mais delgadas, supressão das tribunas). Terceira fase