Arte experiencia - pragmatismo
Arte e experiência estética na tradição pragmatista
O autor traz um olhar atualizado do pragmatismo, filosofia nascida em terras norte-americanas, a partir das questões referentes à arte tratadas, sobretudo, por John Dewey em sua obra maior Art as Experience, de 1934. Discutindo a relação intrínseca que a arte mantém com a cultura, Cometti relativiza a noção de arte ao inscrever seu objeto no horizonte das culturas e, assim, no contexto dos usos. Defendendo o ponto de vista de uma arte como experiência, questiona a autonomia artística, associando a experiência com a obra às outras experiências mundanas, conquanto estejam em permanente troca. Por fim, questiona se existiria de fato uma estética pragmatista.
Pragmatismo, Estética, Arte
Arte e experiência estética na tradição pragmatista
Jean-Pierre Cometti*
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When artistic objects are separated from both conditions of origin and operation in experience, a wall is built around them that renders almost opaque their general significance, with which æsthetic theory deals.1
John Dewey, Art as Experience
*Jean-Pierre
*Jean-Pierre Cometti é professor na Universidade de Provence ( Aix-Marsseille I) onde ensina estética e filosofia contemporânea. Diretor da coleção Tiré-à-part, edições l”Éclat. Coodirige, com Jacques Morizot e Roger Pouivet, a Revue Francophone d’Esthétique. Traduziu na França Nelson Goodman, Richard Shusterman, Robert Musil, Ludwig Wittgenstein. Entre as obras recentes: L’art sens qualités, Farrago, 1999; Questions d’esthétique (com Jacques Morizot e Roger Pouivet), Paris, PUF 2000;
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Art, modes d’emploi, Bruxelles, Lettre Volée, 2000; Musil Filosophique, Paris, le seuil, 2001; Art, répresentation et expression,
Paris, PUF 2002; Wittgenstein et la philosophie de la psychologie: un essai sur la signification de l’intériorité, Paris, PUF 2004.
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Revista Poiésis, n. 12, p.163-178, nov. 2008
Para todos os que, equivocadamente, associam o