Arte Europeia
As Primeiras grandes tendências da pintura no século XX
O inicio do século XX ficou marcado:
Pelo dinamismo e euforia artísticos, devido à multiplicação das atividades ligadas à arte, feitas pelos comerciantes;
Pelo aparecimento de um novo homem, saído de uma sociedade citadina ainda cheia de contradições, que exigiu o retorno às origens, numa atitude artística nova;
Pela procura da pureza dos meios de expressão e pelo seu desligamento da realidade concreta.
O Fauvismo
A sua origem remonta a diversos ensinamentos e referências:
De Cézanne, a criação pictórica torna se autónoma da realidade objetiva;
De Van Gogh, pela cor ondulada e algo violenta e pelo individualismo expressivo;
E da arte oriental planificada e de contornos lineares.
Caracterização plástica
O Fauvismo pretendeu transmitir ao espectador emoções estéticas profundas através da exaltação das cores que delimitam e definem as formas planificadas. Por isso, a perspetiva é rejeitada e os artistas sujeitam – se à bidimensionalidade da tela. A expressão é dada pelas linhas e pelas cores, onde se ressaltam os efeitos contrastantes destas, pela pincelada direta e emotiva, pelo empastamento das tintas e pela ausência de modelado.
A temática não é relevante para os fauvistas e não tem qualquer conotação social, politica ou outra – é apenas pretexto para a realização plástica e mesmo as “deformações” introduzidas para transmitir sensações de alegria ou tristeza.
Este movimento durou só alguns anos. Os seus principais cultores seguiram rumos individuais, como Braque e Derain, que ingressaram no movimento de sinal contrário, o Cubismo.
Os artistas pertencentes, direta ou indiretamente, a este movimento foram: Matisse, Derain, Vlaminck, Marquet, Manguin, Dufy, Van Dongen e Rouault.
Destes destacamos:
Henri Matisse
De Van Gogh, pela cor ondulada e algo violenta e pelo individualismo expressivo;
E da arte oriental planificada e de contornos