arte Cristã
Conhecemos como arte cristã primitiva, a arte que surge nas catacumbas, uma arte simples e simbólica, executada por pessoas que não eram grandes artistas, e sim pessoas que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristos, aceitavam sua condição de profeta e acreditavam nos seus princípios, os cristãos. Quando Jesus Cristo morreu, seus discípulos passaram a divulgar os seus ensinamentos. Inicialmente, essa divulgação restringiu-se à Judéia, província romana onde Jesus viveu e morreu, mas depois, a comunidade cristã começou a dispersar-se por várias regiões do Império Romano.
No ano de 64, no governo do Imperador Nero, deu-se a primeira grande perseguição aos cristãos. Ele ateou fogo em Roma para culpar os cristãos.
As Primeiras Manifestações Da Arte Cristã
Devido às grandes perseguições que sofriam, os primeiros cristãos de Roma enterravam seus mortos em catacumbas, galerias subterrâneas que serviam de cemitério. Dentro dessas galerias, o espaço destinado a receber o corpo das pessoas era pequeno. Os mártires, porém, eram sepultados em locais maiores, que passaram a receber em seu teto e em suas paredes laterais as primeiras manifestações da pintura cristã. As primeiras pinturas murais em catacumbas limitavam-se a pequenos símbolos, como a cruz – símbolo do sacrifício de Cristo; a palma – símbolo do martírio; a âncora – símbolo da salvação; e o peixe – o símbolo preferido dos artistas cristãos – é utilizado como símbolo de Jesus Cristo, representando não somente a Última Ceia, mas também a água utilizada pelo batismo cristão. Além disso, as letras da palavra “peixe”, em grego (ICHTYS), coincidiam com a letra inicial de cada uma das palavras da expressão Iesous Christos, Theou Yios, Soter, que significa “Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador”.
Não há arte cristã sobrevivente do século I. Antes do início do século II os cristão, sendo um grupo minoritário perseguido, pode ter sido coagido por sua posição a não produzir obras de arte