Arte como forma de pensamento
O lugar onde vivo chama-se Paraiso do Tocantins. É uma cidade não muito grande, mas está passando por grandes transformações. Em todos os lugares vemos canteiros de obras o que faz com que os moradores sintam-se mais felizes. Nos terrenos que antes eram abandonados, foram construídas lindas praças, onde jovens e adultos utilizam para se encontrarem, fazerem caminhadas, praticarem esportes. Nos parquinhos infantis as crianças brincam à vontade. Tem várias escolas públicas e particulares e federais. O comércio é bastante diversificado. A feira livre, que acontece aos sábados e domingos, nas ruas próximas são vendidas outras mercadorias. Aqui também são comemorados os festejos juninos. Mas é no período de São João que o povo fica mais animado. Vem gente de outras cidades e estados para participarem dessa tradição. As atrações se concentram no salão paroquial. Lá são armados o palco, onde os artistas se apresentam, barracas com bebidas e comidas típicas. A cidade fica toda enfeitada. As luzes se misturam com os fogos de artifício deixando tudo colorido e bem mais bonito. Mas nem tudo é festa porque esse é um lugar muito quente. Quando chove os agricultores plantam mandioca, milho, alguns legumes e vegetais e etc., porém não é todo ano que se colhe o que é plantado. Isso acontece porque às vezes falta chuva prejudicando as plantações e causando prejuízos. Até os animais sofrem com a seca e muitos não resistem e morrem. É comum serem alimentados com ração extraída das lavouras que não renderam lucro para o agricultor como; milho, cana mandioca. É possível ver ainda pequenos rebanhos muitos judiados em fazendas que não tem pasto não come nada. Esse fenômeno da seca não acontece por causa da não preservação do meio ambiente. Ele se dá devido à localização em que se encontra o município. Mesmo não havendo jazidas de pedras preciosas, o lugar onde vivo é, para mim, uma joia.