Arte ciencia e miticismo
1ª Aula
REGISTROS OU NÍVEIS DE LÍNGUA(GEM)
A comunicação não é regida por normas fixas e imutáveis. Ela pode transformar-se, através do tempo, e, se compararmos textos antigos com atuais, perceberemos grandes mudanças no estilo e nas expressões. Por que as pessoas se comunicam de formas diferentes? Temos que considerar múltiplos fatores: época, região geográfica, ambiente e status cultural dos falantes. Há uma língua-padrão? O modelo de língua-padrão é uma decorrência dos parâmetros utilizados pelo grupo social mais culto. Às vezes, a mesma pessoa, dependendo do meio em que se encontra, da situação sociocultural dos indivíduos com quem se comunica, usará níveis diferentes de língua. Dentro desse critério, podemos reconhecer, num primeiro momento, dois tipos de língua: a falada e a escrita. A língua falada pode ser culta, coloquial, vulgar ou inculta, regional, grupal (gíria ou técnica). A língua escrita pode ser: não-literária (língua-padrão, coloquial, vulgar ou inculta, regional, grupal [gíria ou técnica]) e literária.
Língua Falada
1. Língua Culta
Língua culta é a língua falada pelas pessoas de instrução, niveladas pela escola. Obedece à gramática da língua-padrão. É mais restrita, pois constitui privilégio e conquista cultural de um número reduzido de falantes.
Exemplo: Temos conhecimento de que alguns casos de delinqüência juvenil no mundo hodierno decorrem da violência que se projeta, através dos meios de comunicação, com programas que enfatizam a guerra, o roubo e a venalidade.
2. Língua Coloquial
Língua coloquial é a língua espontânea, usada para satisfazer as necessidades vitais do falante sem muita preocupação com as formas lingüísticas. É a língua cotidiana, que comete pequenos – mas perdoáveis – deslizes gramaticais.
Exemplo: - Cadê o livro que te emprestei? Me devolve em seguida, sim?