Arte Cidade Museu Patrimonio
Dentro do universo do patrimônio cultural de uma sociedade as artes visuais são uma das partes mais significativas, não só por legar um conjunto de objetos importantes, mas também por atuar como o registro dos múltiplos olhares e criatividade humana no tempo e no espaço.
Especificamente dentro das grandes cidades a arte passa a assumir na contemporaneidade uma relação cada vez mais de proximidade com o público, a exemplo dos grafites e intervenções artísticas. Estas propostas, que passam a fazer parte do cotidiano das pessoas, encontram suas origens nas obras públicas espalhadas pelo traçado urbano.
Na cidade de São Paulo, assim como em outras metrópoles, uma vasta produção artística, constituída por monumentos e esculturas foi produzida e implantada ao longo do século XX em locais como praças e parques; tais obras além de evocarem diversos significados e personalidades formam o acervo de uma história que é parte do imaginário paulistano e brasileiro.
Como parte do patrimônio cultural essas obras servem de elo entre o passado e o presente, atuando como documentos de um dado momento e de sua memória através de representações, homenagens e celebrações.
Aos autores destas obras, além dos nomes mais conhecidos como Victor Brecheret,
Julio Guerra e Galileo Emendabili, somam-se diversos outros esquecidos pela historiografia recente como é o caso do escultor Luis Morrone.
Criador do Brasão da cidade de São Paulo, Luís Morrone (São Paulo, 1906-1998) de descendência italiana fez seus primeiros estudos no ateliê do escultor italiano escultor
Cantarella, estudando ainda no Liceu de Artes e Ofícios e com Ettore Ximenes autor do
Monumento à Independência.
Em suas esculturas, é no campo dos retratos que reside sua maior técnica, sendo autor de grande quantidade de obras, como bustos e hermas, dentre elas destacamos os bustos de Bernardino de Campos, Guilherme de Almeida e Adoniran Barbosa. Quanto aos monumentos destacamos Cristóvão Colombo, a