Arte Bizantina

CONCEITO
A Arte Bizantina se refere às manifestações artísticas como a pintura, arquitetura, mosaico e escultura, próprias do Império Bizantino. O termo “Bizantino” (Bizâncio, antigo nome de Constantinopla) foi ideia do historiador alemão Hieronymus Wolf em 1557, e só foi usado no século XVIII por Montesquieu.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
1. Uso de materiais nobres;
2. Ênfase no colorido;
3. Presença marcante de temas religiosos (principalmente cristianismo).
4. Construção de igrejas espaçosas e monumentais;
5. Destaque para o uso de marfim nas esculturas;
6. Larga difusão dos mosaicos, com finalidade religiosa.
CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA O Império Bizantino foi o Estado sucessor do Império Romano. Por volta do século IV, iniciou-se a invasão dos Bárbaros que levou o imperador Constantino a transferir a capital do Império para Bizâncio, antiga cidade grega renomeada Constantinopla, o que possibilitou o aparecimento do primeiro estilo de arte cristã – Arte Bizantina. Graças a sua localização, a Arte Bizantina sofreu influências de Roma, Grécia e do Oriente. A união de alguns elementos dessa cultura formou um novo estilo, rico tanto na técnica como na cor.
QUANDO E ONDE ACONTECEU
A Arte Bizantina surgiu no século V na cidade de Constantinopla. Esta arte viveu seu apogeu no século VI, durante o reinado do Imperador Justiniano (r. 527 – 565) e perdurou até a quedo do império que se deu no século XV.

FATOS HISTÓRICOS
Iconoclastia ou Iconoclasmo (do grego "quebrador de imagem") foi um movimento político-religioso contra a veneração de ícones e imagens religiosas no Império Bizantino, que começou no início século VIII e perdurou até o século IX. Os iconoclastas acreditavam que as imagens sacras seriam ídolos, e a veneração das mesmas, idolatria. Este movimento foi idealizado pelo imperador Leão III, que também decretou a destruição das imagens.
O Cisma do Oriente, também chamado de Grande Cisma, foi a divisão da Igreja Católica em duas: a Igreja Católica Apostólica