Arte Bizantina
O Império Bizantino apresentou grande duração, extensão geográfica, e variadas influências, incluindo as do Islão, sua arte, entretanto, detém algumas características básicas:
• Foi essencialmente uma arte cristã, dedicada ao serviço da Igreja sendo utilizada para ilustrar e desenvolver a liturgia.
• Foi também uma arte imperial, uma vez, que o imperador necessitava conjugar seu poder com a concepção cristã do mundo, ele era escolhido por Deus para ser seu representante na terra. Desta forma, a arte exaltou a grandeza sobre-humana do imperador, utilizou objetos preciosos para realçar seu prestígio, além de considerar muitos mosteiros fundações imperiais.
• Era oriental quando substituiu o relevo pelas formas planas, a plástica; a escultura de vulto redondo da arte clássica passa para segundo plano, praticamente desaparecendo. Nessa área a contribuição bizantina foi na ornamentação arquitetônica – placas retangulares de pedra com cruzes, combates de animais, etc. Os monumentos arquitetônicos eram concebidos como massas equilibradas, de materiais flexíveis, mas pouco nobres (ladrilhos, pedras) – exteriores austeros e interiores suntuosos e brilhantes, que busca efeitos especiais através dos jogos de luzes e sombras.
• Também se torna oriental pelo gosto decorativo. A paixão pelo ornamento que substitui a forma, o apreço pelo abstracto ao invés do realismo, à preferência pelo brilho do ornamental e precioso à harmonia do Austero, da supremacia da cor. Com isso procuram utilizar materiais ricos: alabastros, jaspes, pórfiros, pedras preciosas, sedas, esmaltes; daí também os trabalhos em mosaico (dão a impressão de movimento, no qual a vista não se fixa num ponto determinado).
• A arte clássica não se perde, apesar disso, e influi também nos motivos e ideias.
• O cuidado e o interesse com a figura humana estavam presentes na arte bizantina (representações individuais da família imperial); ela representava