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e emissão de gases do efeito estufa no transporte de cargas no Brasil
JOSÉ MANOEL FERREIRA GONÇALVES*
Este artigo trata da utilização de diferentes tipos de energia para o transporte de carga brasileiro. Através de estatísticas e comparações, tenta-se determinar qual seria a maneira mais econômica e mais efetiva de fazê-lo.
Segundo o Ministério dos Transportes, a atual distribuição dos modais de transporte de cargas no Brasil significa gastos de 25% de nosso Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o setor de transportes no país apresenta um baixo aproveitamento de fontes não-renováveis de energia, quando comparado com os padrões norte-americanos. E esse consumo ineficiente de energia não-renovável acarreta uma maior emissão de poluentes, maior custo final de produtos, maior dependência externa de combustíveis e até mesmo pior desempenho da balança comercial.
Um dos gases que mais prejudica o meio ambiente é o gás carbônico (CO2) e, neste caso, o Brasil está em boa condição produtiva. Tem sido considerável a participação brasileira de fontes renováveis de energias primárias e secundárias, como a lenha, o carvão vegetal, a energia hidráulica, o bagaço e a cana-deaçúcar. Mas o consumo de petróleo e derivados tem crescido no país, mais de 17% em apenas quatro anos.
Entretanto, o aumento do consumo energético não depende exclusivamente do nível da atividade econômica, mas também é influenciado por outros fatores como o progresso técnico, mudanças no comportamento dos consumidores e variações na estrutura da demanda final. Outros problemas apresentados neste artigo são as medidas de conservação de energia, nível e composição das exportações. www.brasilengenharia.com.br FOTO: ARQUIVO/ENGENHARIA
GILBERTO MARTINS**
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ENGENHARIA/2008
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Transformação de energia 6%
Outros
6%
Agricultura e
Agropecuária
7%
Indústria
38%
Residencial
10%
FOTO: DIVULGAÇÃO
Transportes
33%