arruda dos vinho
Verificando que a diversidade de obras de arte é bem maior do que as teorias da imitação e da expressão fariam supor, uma teoria mais elaborada, e também mais recente, conhecida como teoria da forma significante decidiu abandonar a ideia de que existe uma característica que possa ser diretamente encontrada em todas as obras de arte. Esta teoria defendida, pelo Clive Bell, considera que não se deve começar por procurar aquilo que define uma obra de arte na própria obra, mas sim no sujeito que a aprecia. Isso não significa que não haja uma característica comum a todas as obras de arte, mas que podemos identificá-la apenas por intermédio de um tipo de emoção peculiar, a que chama emoção estética, que elas, e só elas, provocam em nós.
O que é uma obra de Arte?
Não há uma definição concreta do que é uma obra de Arte, pois cada autor defende a sua teoria. Por exemplo, Platão e Aristóteles tinham como definição de Arte a imitação\representação da realidade, enquanto que Clive Bell tinha como definição de Arte o valor estético.
Para uma obra de Arte ser boa tem de imitar a realidade?
Não. O objeto é uma obra de Arte quando tem uma forma significante, ou seja, sabemos que a forma é significante porque provoca uma emoção estética. Clive Bell defende que o valor estético é o que faz com que uma obra de Arte seja considerada boa e a sua representação é apenas secundária.
Seria a teoria da Arte como expressão suficientemente boa para ser considerada uma teoria válida?
Tolstoi defende que através de determinado tipo de expressão sensorial (versos, sons, movimentos, formas visuais) cria uma obra na qual exprime os seus sentimentos, as suas experiências emocionais e através dela transmite esses sentimentos ou emoções à audiência. A teoria da arte como expressão pode ser considerada válida porque exprime os seus sentimentos, as suas experiências emocionais e através delas transmite esses sentimentos à audiência.
O que confere