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O exercício é uma atividade ativa, portanto, demanda muita energia. A quantidade de ATP de reserva que se tem no organismo é muito pequena: só é capaz de ser utilizada em contrações que duram, no máximo, 3 segundos. Então, o organismo desenvolveu, ao longo dos milênios, a capacidade de ressintetizar o ATP.
A musculatura esquelética possui um sistema muito eficiente (de, aproximadamente, 20%) de transferência de energia química, do ATP, em energia mecânica, dos movimentos. A energia que obtemos para ressintetizar ATP vem dos alimentos.
Há 3 vias de ressíntese de ATP: anaeróbica , que pode ser alática (não tendo ácido lático como produto final) ou lática (ácido lático como produto final); e aeróbica (reações que dependem do oxigênio).
O processo bioquímico que deflagra esses mecanismos é a baixa do ATP de reserva , estimulando a ressíntese. Todas as vias de ressíntese de ATP são estimuladas simultaneamente; o que determina qual delas irá participar mais é a intensidade e duração de determinado exercício, pois cada uma dessas vias possui características bioquímicas diferentes.
O ponto mais importante desse tema é a mensagem de que a prática de exercícios físicos é a medida de maior impacto em saúde pública, na melhoria da qualidade de vida e sobrevida, a mais barata e com maiores evidências .
A via anaeróbica alática
O processo pelo qual há liberação de energia para ressíntese, através da via anaeróbica alática, é a hidrólise da creatina-fosfato, uma molécula existente no músculo esquelético, que se constitui em uma creatina ligada a um radical fosfatídico de alta energia. A hidrólise da molécula libera energia, que é utilizada na contração muscular; não é usado o oxigênio e não se forma ácido lático. Esta via está envolvida em exercícios rápidos ou situações de transição imediata.
Um exemplo cotidiano de exercício anaeróbico alático é atividade de curta duração: dar uma corrida rápida para pegar um ônibus, subir um lance de