Arrependimento

Sabemos que não é um caminho fácil, mas não há outra forma de libertar sua alma das maldições dos pecados cometidos se não for através de uma vida de cruz.
Já tratamos do processo da humilhação onde entendemos a necessidade de renunciar nossa reputação e tratar responsavelmente pecados, feridas, injustiças e defraudações que cometemos ou sofremos. Também vimos que a única forma de nos expor é através da confissão, quando expomos a Deus e também a outras pessoas que forem necessárias: pecados, culpas e vergonhas de forma pessoal ou intercessória. Lembre-se que não adianta tratar apenas alguns pecados e deixar outros escondidos, você precisa trazer tudo para luz com uma pessoa de sua confiança para que haja completa limpeza.
Hoje falaremos do terceiro princípio: O princípio do Arrependimento!
Na humilhação temos o reconhecimento do pecado, assumimos de forma convicta os pecados, feridas, injustiças e defraudações. Na confissão, decidimos assumir perante outra pessoa nossas falhas expondo de forma espontânea nossos erros.
Embora estes dois princípios sejam fundamentais para que haja um genuíno arrependimento, não significa que houve de fato um arrependimento. O arrependimento se concretiza quando há uma decisão de mudar.
A idéia de mudança encontra-se implícita na origem da palavra grega metanóia, de onde vem a palavra arrependimento, significando: mudança de mentalidade, motivação, propósito, indicando também uma mudança de direção. O arrependimento inclui tanto o campo das ações como o das motivações.
Portanto, o arrependimento não é um processo, mas uma decisão de mudança que implica em deixar ou abandonar uma determinada atitude ou ação.
REMORSO:
É quando você não confronta a sua vida passada, não sente tristeza e dor por seus pecados. É quando você sabe que pecou, mas não se humilha e não se quebranta diante de Deus. Muitas vezes até reconhece que pecou, mas não decide voltar atrás, fazer o retorno e voltar-se de fato a Deus. É capaz até de sentir pesar