Arquivopolis
Centro de Ciências da Educação – CED
Departamento de Ciências da Informação – CIN
Curso de Arquivologia
CIN7101 Introdução a Arquivologia
DOCENTE: ANA CLAUDIA PERPÉTUO DE OLIVEIRA DA SILVA
DATA: 21 de abril de 2014
DISCENTE: Daniel Steves Fernandes da Rosa
RESENHA 1
LOPES, Luis Carlos. Arquivópolis: uma utopia pós-moderna. Ci Inf., Brasília, v. 22, n. 1, p.
41.43, jan./abr. 1993. Disponível em: http://www.tjrj.jus.br/institucional/dir_gerais/dgcon/degea/pdf/not_e_even/arquivopolis.pdf >. Acesso em 20 abr. 2014.
Uma utópica cidade, metrópole, megalópole, repleta de edifícios, lotados de prateleiras, entupidas de caixas e muita gente circulando em um ritmo frenético, num crescimento cada vez mais rápido e sem previsão de fim!!! Esse é o cenário ao qual o professor Luiz Carlos Lopes nos leva em seu artigo
“Arquivópolis: uma utopia pós-moderna”, para refletirmos sobre a situação dos tais “arquivos mortos” ou MDAs (Massas Documentais Acumuladas), nas organizações públicas e privadas Brasileiras.
Usando uma linguagem artística/literária e até, por que não dizer, de ficção científica, o referido autor fez um breve diagnóstico sobre a situação dos
MDAs no Brasil, mencionando que, somente os órgãos do governo federal guardam hoje, algo acima de cinco mil quilômetros de papéis. Para se ter uma ideia da magnitude deste número, seriam necessárias construções de aproximadamente cinco mil prédios de cinco andares, cada um, para armazenar todo esse material. Nasceria, portanto, uma nova cidade, Arquivópolis, bem maior que muitas cidades brasileiras. Mesmo assim, como vivemos em plena era da explosão da produção e da acumulação da informação, tal cidade chegaria sempre a um ponto de saturação, em dez anos seria a maior megalópole do planeta, e estaria fadada ao caos dos “Arquivos mortos” brasileiros. O autor retrata que o principal motivo da formação das MDAs é a falta de gestão dos “arquivos correntes”,