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Aluno: ________________________________________ Série:_8°_____
Data:__________Valor:__11_____
Professor: RODRIGO DA SILVA NASCIMENTO
NOTA
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E
GLOBALIZAÇÃO VERSUS ESTADOS NACIONAIS
Virou moda economistas, cientistas políticos e jornalistas afirmarem que, com a globalização, os Estados Nacionais tendem desparecer ou menos a perder parte substancial do seu poder. Qual seria a lógica desse raciocínio? O poder econômico das multinacionais, a abertura dos mercados e a integração dos mercados financeiros deixaria os governos nacionais de mãos atadas, não havendo mais autonomia para decidir sobre impostos, barreiras protecionistas e políticas de juros e créditos. Qualquer política em sentido contrário traria alteração de humor dos grandes agentes econômicos internacionais. Ou seja, segundo tal enfoque, aos governos nacionais restariam apenas às tarefas de promoção da educação e da saúde, alem de políticas de emprego e assistência social para os mais pobres.
Entretanto, se analisarmos com a devida atenção, em vez de se reduzir, o numero de países e governos nacionais vêm crescendo de forma significativa nos últimos quarenta anos: enquanto em 1960, havia 96 países, hoje temos exatamente o dobro, ainda que em muitos a noção de soberania e o próprio Estado estejam ausentes.
Como defender então a ideia do fim do Estado Nacional? Se considerarmos que 75% da população mundial vivem em cerca de 25 países com mais de cinquenta milhões de habitantes e que estas populações continuam dependendo dos serviços fornecidos pelos seus governos, como acreditar numa globalização da política?
Por outro lado, não há como negar que o processo de globalização traz desafios enormes para os Estados Nacionais. Com a expansão dos fluxos econômicos entre as fronteiras, a noção de soberania ou de controle do espaço nacional torna-se mais restrita. Na nova realidade, por exemplo, é possível as empresas saírem de um país ou então os capitais