Arquiteturas CISC e RISC ATPS
Sem duvidas este é um dos temas mais interessantes quando tratamos de processadores. A arquitetura de processador descreve o processador que foi usado em um computador. Grande parte dos computadores vem com identificação e literatura descrevendo o processador que contém dentro de si, arquitetura CISC e RISC.
A CISC (Complex Instruction Set Computing) usada em processadores Intel e AMD, suporta mais instruções, porém sua execução fica mais lenta.
A RISC (Reduced Instruction Set Computing) usada em processadores PowerPC (da Apple, Motorola E IBM) e SPARC (SUN), suporta menos instruções, porém sua execução é feita com mais rapidez.
Um processador CISC, é capaz de executar várias centenas de instruções complexas, sendo extremamente versátil. Exemplos de processadores CISC são os 386 e os 486. No começo da década de 80, a tendência era construir chips com conjuntos de instruções cada vez mais complexos, mas alguns fabricantes resolveram seguir o caminho oposto, criando o padrão RISC.
Ao contrário dos complexos CISC, os processadores RISC são capazes de executar apenas algumas poucas instruções simples. Justamente por isso, os chips baseados nesta arquitetura são mais simples e muito mais baratos. Outra vantagem dos processadores RISC, é que por terem um menor número de circuitos internos, podem trabalhar com clocks mais altos. Um processador RISC é capaz de executar instruções muito mais rapidamente.
Assim, em conjunto com um software adequado, estes processadores são capazes de desempenhar todas as funções de um processador CISC, compensando as suas limitações com uma velocidade maior de operação.
Diferenças entre RISC e CISC
Toda arquitetura tem suas vantagens e desvantagens, se de um lado uma arquitetura apresenta muitas qualidades, ela pode se transformar num sistema de baixa performance se não for projetado e executado de forma correta. Seus códigos têm de ser bem construídos e bem codificados para que se tenha alto desempenho.