Arquitetura
Mayssa Alves da Silva1 Claudemir Gomes de Santana 2 Vito Assis Alencar dos Santos 3
1Graduanda em Engenharia Civil – UNDB. e-mail: mayssa.jc_123@hotmail.com
2 Doutor em Química (USP), Professor de Engenharia Civil – UNDB. e-mail: claudemirsantana@uol.com.br
3 Doutorando em Engenharia (UFSCar), Professor de Engenharia Civil – UNDB. e-mail: vito.alencar@gmail.com
RESUMO
A construção civil têm se apresentado como uma das principais fontes de geração de resíduos sólidos e a falta da utilização de políticas de gestão de controle ambiental tem onerado bastante os custos das obras, vista ao enorme desperdício de matéria prima. No entanto, alguns estados brasileiros vem implantando programas de gestão de resíduos, a exemplo destes tem-se o Maranhão. Em São Luís, destaca-se a Usina de Reciclagem de Construções e Demolições - URCD Ilha Grande, uma unidade de reciclagem que faz a coleta, processamento e reaproveitamento dos resíduos da construção civil, tendo como principal produto agregados. Este artigo objetiva analisar as condições de estocagem dos resíduos de construção civil antes e depois de seu processamento, descrever as etapas que estão envolvidas no processo de reciclagem dos resíduos, avaliando as condições que poderão causar impactos ao meio ambiente e reconhecer a importância dos parâmetros de controle ambiental.
Palavras-chave: Construção Civil. Resíduos sólidos. Reciclagem.
INTRODUÇÃO
No Brasil, estudos apontam que o desperdício de matéria prima por parte da construção civil é de mais de 30%, comprovando que a matéria prima que é desperdiçada transforma-se em resíduos sólidos e que necessitam ser destinados de forma correta, afim de não causar ou minimizar impactos ao meio ambiente. Ao analisar obras de construção civil que são carentes de gestão ambiental, percebe-se que o desperdício de mais de 30% de matéria prima