Arquitetura
Kelly Nascimento de Araújo 1 Aluna do Curso de Pedagogia UNDB Marineis Merçon 2 2 Orientadora Profa. Esp. em Língua Portuguesa UNDB
Resumo: Através deste trabalho, discute-se acerca das dificuldades que os deficientes visuais têm em ingressar em uma instituição de ensino e da falta de recursos educacionais disponíveis para o melhor desenvolvimento destes alunos em sala de aula. Aborda-se sobre o imenso potencial que os deficientes têm em superar os obstáculos que a vida e a sociedade lhes impõem. Analisa-se como se dá a inclusão educacional da pessoa com deficiência visual e o que esta pessoa vivencia em muitas escolas onde estuda: há uma dificuldade imensa para a aceitação, ou melhor, a integração de um deficiente visual nas escolas de ensino regular da rede pública. Visa-se, portanto, a propor e desenvolver um Projeto Social com o intuito de promover a aceitação dos deficientes visuais nas escolas públicas para que estes se tornem, de fato, cidadãos e se faça, assim, a justiça da equidade social. Palavras-chave: Deficiente Visual. Inclusão Social. Justiça. Cidadania.
1 INTRODUÇÃO
As pessoas têm que entender que, apesar das diferenças, todos são iguais. Cada indivíduo tem um modo de viver, uma forma de encarar a vida e, com força de vontade, tudo é válido para quem quer lutar por seus objetivos e seus direitos. Quaisquer dificuldades podem ser ultrapassadas. A partir do momento que o ser humano busca o verdadeiro sentido para a compreensão da sua realidade objetiva, passa a se autoeducar. Como em Freire (2004, p. 28):
[...] O homem é um ser na busca constante do ser mais e, como pode fazer esta autoreflexão, pode descobrir-se como um ser inacabado, que está em constante busca. Eis aqui a raiz da educação. A educação é uma resposta da finitude. [...] O homem deve ser o sujeito da própria educação. Não pode ser objeto dela. Por isso ninguém educa ninguém.
O papel do