Arquitetura
O texto nos faz refletir a arte dos jardins, segundo Roger Caillois cita no livro que um jardim é criado através da própria natureza. Para se iniciar um jardim, o jardineiro deve ver se a terra está preparada, verificar quais plantas ideais para o lugar, floração, clima, modificando a natureza existente e criando um espaço agradável para os olhos. No mundo os jardins têm linguagens diferentes dependendo do país, o jardim francês clássico é simétrico e em perspectivas, canteiros conjugados e espelhos d’água, o uso da topiaria e chafarizes. Os parques ingleses é um tipo de jardim desordenado com caminhos sinuosos, uso de cascatas e grutas artificiais, mistura de flores. Nos jardins italianos da Renascença nos jardins aparecem labirintos de teixos e ciprestes. Já os jardins japoneses constrói-se dentro do jardim se encontram montanhas, lagos, florestas, planície e um templo tudo em miniaturas. De acordo com Jacques Leenhardt, a flora brasileira vem a ser descoberta e começa a ser fonte de inspiração para o grande paisagista que o Brasil teve. Roberto Burle Marx, nascido em 1909 em São Paulo. Descobre em uma viagem de estudos na Alemanha em 1928, onde estudava pintura, desenhando no Jardim Botânico de Berlim - Dahlem, na qual passava horas pintando, onde descobriu a beleza das plantas tropicais e da flora brasileira nas estufas do lugar. De volta ao país Burle Marx ingressa na Escola Belas Artes iniciando sua carreira de pintor, que será de fundamental importância em seu trabalho de paisagista. Não esquecendo também a música e a literatura. Com a pintura, atividade que jamais abandonou, conseguiu técnica, disciplina e clareza na organização do espaço. A arte do pintor e a concepção do espaço urbano e natural se misturam, logo nos primeiros anos de atividade, para construir uma obra que irá fazer o jardim entrar na modernidade. Assim elementos da modernidade e da tradição encontram-se