Arquitetura
Esta postura de congregação entre o novo e o antigo convencionou-se chamar de contextualismo.
Pós-modernismo nos anos 60[editar | editar código-fonte]
As críticas à arquitetura moderna ganharam força nos anos 60 através de figuras como a socióloga e ativista política Jane Jacobs e o arquiteto e matemático Christopher Alexander. Ambos criticam através de observações sociológicas a escala monumental e a impessoalidade do modernismo. Suas críticas, dirigidas principalmente à visão urbanística anterior, apontam a desagregação das comunidades e das relações humanas como resultado dos preceitos modernos.
Em sua expressão inicial as tendências pós-modernas estão ligadas ao movimento de contra-cultura nos anos 60.
Pós-modernismo nos anos 70 e 80[editar | editar código-fonte]
Piazzi d'Italia; Charles Moore .
A imagem que temos hoje da arquitetura pós-moderna é associada principalmente à década de 80. Alguns elementos utilizados nos projetos desta época fizeram da pós-modernismo imediatamente reconhecível como estilo, mas foram responsáveis também pela criação de uma imagem estereotipada e caricatural do "movimento". O uso irônico exagerado de referências históricas, a repetição sem critério do uso do frontão como elemento de coroação do prédio, ou a explosão de cores (estas características podem ser observadas na Piazza d'Italia de Charles Moore 1 ), são alguns desses elementos. Estes foram compreendidos como um estilo a ser repetido e não como crítica à austeridade sisuda do chamado modernismo.
O pós-modernismo na arquitetura tem também uma forte ligação com os espaços comerciais e sua expressão máxima: o centro comercial, como por exemplo o Norte Shopping em Matosinhos, onde se nota uma clara referência eclética ao passado. Esta ligação fez com que o estilo fosse associada à nova cultura do consumo,