Arquitetura
DO
CO N S E L H O
DE M INISTROS
CLUSTERS E POLÍTICA DE INOVAÇÃO
II — CLUSTERS: CONCEITO, TIPOLOGIA,
EXEMPLOS EUROPEUS
4 de Janeiro de 2002
ÍNDICE
1. CLUSTERS: DEFINIÇÕES, TIPOLOGIAS, DESAFIOS ...................................................... 3
2. OS CLUSTERS LOCAIS: O CASO DOS «DISTRITOS INDUSTRIA IS»............................... 8
3. OS CLUSTERS INDUSTRIAIS ........................................................................................18
4. OS CLUSTERS REGIONAIS ...........................................................................................26
5. OS MEGACLUSTERS .....................................................................................................36
II CLUSTERS: CONCEITO, TIPOLOGIA, EXEMPLOS EUROPEUS
Num estudo realizado para a OCDE sobre parcerias locais, “ clusters” e internacionalização das
PME` s (*) eram apontados os seguintes factos:
•
A globalização da actividade económica e a tendência das empresas operando em áreas de negócio afins se localizarem e actuarem em proximidade tornaram-se forças motrizes do desenvolvimento económico; sendo que a globalização se tem revelado compatível com a
“localização” de vantagens competitivas, em numerosas actividades industriais e de serviços;
•
A necessidade imperiosa de ajustamento à competição global e os exemplos de regiões prósperas cujas economias se estruturam em torno de “clusters”, entendidos na sua forma mais simples como aglomerações de empresas operando em áreas afins de negócio (podendo envolver muitas ou poucas empresas, grandes empresas e PME`s ou predominantemente
PME`s), tem levado as autoridades nacionais e regionais de numerosos países a reorientar políticas públicas no sentido de limitar os obstáculos e de favorecer processos de
“clusterização”;
•
As políticas públicas relativas a “clusters” no essencial fornecem um enquadramento favorável ao diálogo e à cooperação entre empresas, entre