arquitetura
Antes do domínio do fogo pelo homem, este dependia totalmente da luz natural para poder realizar suas tarefas do dia a dia, uma vez que o homem depende muito da visão para executar a maioria das suas atividades, até mesmo na pré-história. Foi no período paleolítico ou idade da pedra lascada, que nosso antepassado homo habilis ou homem habilidoso fez uma das maiores descobertas de toda a história. O primeiro artefato que o homem construiu para transportar o fogo foi às tochas primitivas, que pouco a pouco foram aperfeiçoadas por povos como os fenícios, babilônios e egípcios que construíram suas tochas com madeira resinada, cipó, espargidas de piches e resinas. Posteriormente, a gordura animal veio a ser o primeiro líquido utilizado com fins para iluminação de ambientes. Estas eram as primeiras velas construídas com fibras vegetais e gordura animal que ficavam armazenadas em recipientes construídos inicialmente de pedra. Também podiam ser utilizados chifres de animais ou conchas marinhas. Também eram conhecidas como lucernas.
Com a descoberta do barro a manipulação das lucernas ficou mais fácil. Várias destas foram encontradas como artefatos utilizados na Roma Antiga e que podem ser vistas atualmente em exposições.
O ápice na utilização das velas foi na Idade Média. Nessa época as velas eram consideradas artigos de luxo. Ainda produzidas através do sebo animal, não podiam ser construídas em larga escala e por isso estavam acessíveis apenas a pessoas de grande poder aquisitivo. Fotos: Exmplos de Lucernas
Foto: Castiçal
O primeiro artefato mais elaborado e que nos remete as luminárias modernas, foi o candelabro. Podemos dizer que o candelabro foi o tataravô das luminárias modernas. Na Inglaterra passou-se a produzir velas feitas também de cera de abelhas. Essas eram preferidas, pois a vela feita de sebo de animal deixava um cheiro ruim. Vários outros materiais foram utilizados, até mesmo esperma de baleia! Graças a