Arquitetura
JESUITAS
Anápolis, 29 de abril 2013.
Introdução
Antes da era dos descobrimentos, o continente americano era tradicionalmente ocupado por diferentes culturas e civilizações nativas. Pelo tratado de Tordesilhas firmado em 1494, foram estabelecidos limites para as possessões decorrentes das descobertas das nações ibéricas, inseridas no contexto da expansão do capitalismo mercantil. A ocupação colonial do continente americano deu-se a partir e ao longo do litoral atlântico pelos portugueses, e a partir do Caribe, de noroeste para sudoeste, ao longo da costa pacífica, pelos espanhóis. Com a chegada dos conquistadores, iniciou-se o processo de transformação e extinção dos povos, civilizações e culturas estabelecidas tradicionalmente ao longo do continente. Foi criado e financiado pela coroa o programa de construção de vilas, estruturado a partir do século XVII, este programa apoiou a expansão das fronteiras brasileiras para norte, nordeste, centro, oeste e sul. Além da ocupação leiga promovida pelas duas coroas, também chegaram à América diferentes ordens religiosas católicas, nesse processo, destacaram-se os jesuítas, cuja ordem foi fundada por Ignácio de Loyola em 1540.
História
A Companhia de Jesus foi aprovada pelo Papa Paulo III em 27 de setembro de 154.
Já em 1549 desembarcavam, no Brasil Colônia, os primeiros Jesuítas: o padre Manoel da Nóbrega e mais 4 companheiros. Em 1553 chegou ao Brasil o Pe. José de Anchieta, o santo da terra brasileira, colonizador, bandeirante, educador, poeta, missionário. Outro jesuíta historicamente importante, nesse início de vida brasileira, foi o Pe. Antônio Vieira, sem dúvida o maior orador sacro do século XVII.
Foram fundados colégios, escolas, igrejas, capelas - onde os nativos e descendentes de portugueses recebiam instrução e formação. Em 200 anos de desenvolvimento pacífico, a Companhia de Jesus