arquitetura

O plano Agache elaborado para a cidade do Rio de Janeiro pelo urbanista francês Donat Alfred Agache foi um grande exemplo do modernismo que se podia observar no Brasil no fim dos anos 20. O plano nunca foi aplicado na íntegra, mas fez várias mudanças na estrutura da sociedade carioca. Tinha como objetivo resolver os problemas de funcionalidade e economia da cidade do Rio de janeiro. Com isto, este trabalho se propõe a fazer uma reflexão das idéias propostas no plano e, principalmente, identificar as correntes filosóficas que levaram a elaboração do mesmo.
O plano Agache é a maior realização da administração do prefeito Prado Júnior. Ele mostra como, àquela época, as classes que detinham o poder político tentavam controlar o desenvolvimento da forma urbana da cidade do Rio de Janeiro.

O plano Agache foi uma referência no urbanismo brasileiro apesar, de ter sido elaborado por um francês. Seu objetivo era resolver os problemas funcionais do Rio de Janeiro, dar-lhe uma feição de capital e criar a idéia de vida social moderna nos seus habitantes, tendo por objetivo sempre a questão funcional, como zoneamento, tráfego, saneamento, etc.
Donat Alfred Agache foi um pensador e prático do urbanismo, originário da França e convidado a elaborar o Plano de Remodelação, Extensão e Embelezamento do Rio de Janeiro no ano de 1927, pelo então prefeito Prado Júnior. O que se propõe com este trabalho é identificar a(s) principal(is) corrente(s) filosófica(s) que faziam parte da concepção do autor do plano e qual foi o contexto no qual se deu e justificou a elaboração do mesmo.
O Plano Agache (1926-30) responde à necessidade de dar ao Rio de Janeiro um aspecto de capital moderna, transforma-la numa cidade monumental ordenando e embelezando a cidade segundo critérios funcionais e de estratificação funcional do espaço, prevendo obras de remodelação em resposta às expectativas de uma burguesia urbana inspiradas em um modelo europeu de cidade, criava diversas regras para