Arquitetura e o Cubo
Arquitetura e o Cubo
Leonardo Siquara
A presença do cubo na arquitetura e sua influência são extremamente amplas. Desde o movimento cubista redefinindo padrões arquitetônicos no século XX até representações de cubos em diversos projetos mais modernos, a arquitetura se encontra marcada pelo cubo. O intuito desta pesquisa é buscar essas marcas e conhecer mais sobre como elas construíram e constroem a arquitetura na sociedade.
O Cubismo O movimento cubista se estendeu a diversos setores da arte. Na arquitetura, percebe-se uma maior tentativa de mesclar o interior e o exterior dos ambientes, além da inovação de técnicas para projeção de espaços. Um exemplo adequado de tais inovações é a criação do arquiteto Le Corbusier. Focado numa linha mais simples e racional, que valorizava a forma essencial das figuras, ele foi o cofundador do movimento purista, cujos conceitos refletem também seu posicionamento no âmbito da arquitetura, não somente da pintura. Na sua visão, é a utilidade de um espaço que define sua validez. Para ele, a casa era como uma “máquina de habitar”, onde os espaços deveriam ser modernos e funcionais. Introduziu conceitos como os pilares livres, que substituíram os porões e elevaram a estrutura das construções; teto-terraço, que reaproveitava os tetos das casas e edifícios, tornando-os áreas úteis, como pátios e jardins. Uma criação sua que utiliza tais princípios é o Villa Savoye, na França, de 1928 e 1929. Percebe-se claramente que, para aquela época, esse estilo arquitetônico quebrou com padrões e se destacou pela sua originalidade!
A utilização do cubo
Através de pesquisas, encontram-se diversos exemplos de cubos na arquitetura. No entanto, é possível fazer uma categorização, ainda que imperfeita, da maioria das estruturas influenciadas diretamente pelo cubo: 1) aquelas que se baseiam primordialmente na forma pura do cubo e 2) aquelas que utilizam derivações do mesmo.
A forma pura do cubo
Felizmente, graças à