arquitetura e urbanismo
Resumo: No Brasil, houve uma concentração monetária no Sudeste, o que gerou uma grande desigualdade entre as outras regiões. Com isso o Estado propôs a criação de órgãos, como inspetorias, departamentos e autarquias federais, sendo essas: Inspetorias de Obras Contra a Secas (IOCS), voltado para o Nordeste brasileiro; a Fundação Brasil Central, voltado para o Centro-Oeste; a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia (SPVEA), voltado para o Norte; a Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Fronteira Sudoeste (SPVERFS), voltado para o Sul e fronteiras da mesma; Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE), voltado para o Nordeste. Não era mais possível pensar em um desenvolvimento do país sem pensar em todos os estados brasileiros. Além da criação destes órgãos o país se industrializava com os programas de Plano de Metas, que visava à integração da economia e à elevação da taxa de crescimento do país através de políticas industriais, investidos durante o Governo Vargas e posteriormente no Governo JK, proporcionando um maior desenvolvimento para o Sudeste, engrandecendo ainda mais a heterogeneidade regional. Na década de 60, uma época de grandes mudanças no cenário político nacional, houve também alterações nas políticas regionais. O órgão SPVERFSP deu lugar a SUDESUL (Superintendência para o Desenvolvimento da Região Sul), em 1967, tendo como objetivo: planejar e promover a execução do desenvolvimento da região; coordenar e controlar a ação federal na área. Este novo órgão abrangia inteiramente os estados do Sul e passa a coordenar o Plano de Desenvolvimento da Região. Também foi alterado o seu modo de organização, ampliando-se a sua competência. Juntamente com a alteração do órgão regional do Sul e dos órgãos das demais regiões, fora criado o MINTER (Ministério da Justiça e Negócios Interiores), este Ministério