Arquitetura e Urbanismo
Foi na infância que a interesse de Marcos pelo céu começou a surgir. Ainda garoto ele ia ao Aeroclube de Bauru para ver a Esquadrilha da Fumaça. "Na época, voando em elegantes NA T/6", relembra. A paixão crescia também com as visitas à
Academia da Força Aérea (AFA) onde seu tio, Oswaldo Canova, servia como sargento da equipe de manutenção de aeronaves.
A infância logo confundiu-se com a vida profissional. Marcos começou a trabalhar aos 14 anos, como aprendiz de eletricista, pelas manhãs. Já em 1985,
Marcos foi transferido para Natal, no Rio Grande do Norte, para fazer um curso de piloto de caça. Foi nessa época que ele conheceu sua mulher, Fátima. A vida a dois mal começara e já veio o primeiro desafio: trocar o norte pelo sul. Em 1986, os dois mudaram-se para Santa Maria, no Rio Grande do Sul, onde o piloto integraria o "Esquadrão Centauro".
Foram três anos até Marcos voltar ao interior de São Paulo. Em 1989, Marcos, Fátima e Fábio, primeiro filho do casal, foram viver em São José dos Campos, nas dependências do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). O curso de engenharia aeronáutica no ITA durou cinco anos. Para a carreira de Marcos, o diploma foi um ganho e tanto. A família também crescera: no início de 1990 nasceu Ana Carolina, segunda filha do piloto.
A dedicação à Força Aérea Brasileira foi recompensada, e Marcos foi indicado pelo Estado Maior para fazer seu mestrado no Naval Postgraduate School, em Monterey, na Califórnia. "Levei para os EUA tudo que eu tinha: esposa, dois filhos, cinco malas e um cachorro", lembra. O piloto concluiu sua tese e recebeu convite da própria instituição para realizar o doutorado. Marcos