ARQUITETURA E ARTE RELIGIOSA DO SECULO XVIII E XIX
Na arquitetura religiosa se teve a oportunidade de participação do povo na elaboração de obras. As associações religiosas são organismos de classe do século XVIII, estruturadas por causa da civilização mineradora e a demanda crescente de especializações. O processo de civilização Brasileira foi orientado por dois acontecimentos, a queda do valor do açúcar na Europa e a descoberta do outro no Brasil. Com a queda do preço do açúcar o poder político, econômico e social foi transferido para os mercadores urbanos de recife. Em conseqüência dessa transferência de poder, passasse a ter a hegemonia do sobrado, deixando de lado a casa grande.
A igreja conventual passa a ocupação de congregar fiel a outra igreja, a de confrarias. As confrarias passaram a tomar a iniciativa das construções religiosas, porém sem superar a riqueza das igrejas de conventos. Existem inúmeros exemplos de irmandades e confrarias do século XVIII que contribuíram para a arte nacional. As Ordens Terceiras foram tão importantes para o Brasil que não há o que se possa comparar a igreja de São Francisco de Assis, de Ouro Preto. São Francisco tem um traçado erudito, com proporção áurea e paralelismo das diagonais.
O esboço da criação artística nacional foi condicionado por variáveis economico-sociais e componentes culturais, que serviram como condição para o ritmo da colonização no Brasil em territórios diferentes. O barroco Brasileiro foi configurado em duas áreas, o litoral e o interior, sendo elas com tendências de arte distintas. O litoral, por se localizar no centro artístico, onde há maior troca de informação, recebe o vocabulário plástico português. No interior, por ser um local isolado, onde nem as ordens conventuais puderam se estabelecer ficou aberto espaço para evolução artística. Até a primeira metade do século os portugueses prevaleceram no setor criativo e decisório da sociedade. Na segunda metade, após acumular experiência problemas de