arquitetura verticalizada

Segundo Maria Lúcia, na década de 1910 já existia edifícios verticalizados com aproximadamente quatro andares, mas foi na década de 20 que foi construído o primeiro arranha céu de São Paulo (Edifício Sampaio Moreira com 13 andares). A partir de 1930 a verticalização na cidade de São Paulo começou a se expandir através da especulação imobiliária, quanto mais era construído em um único lote mais era o valor para o investidor. Entre os anos 30 e 40, a época estudada pela autora, não se apegava tanto quanto hoje, séc. 21, na insolação e ventilação natural, o importante era construir o máximo possível.
Desde o inicio o objetivo principal das constrições verticais era o lucro, os prédios eram construídos para renda de um único investidor, proprietário de todos os apartamentos, situação que só mudou a partir de 1942 com a elaboração da lei inquilinato.
A verticalização dependia da técnica do concreto armado, porém nos edifícios estudados não forma utilizados extraordinárias técnicas na aplicação do concreto, apenas o básico para construção, mas como a produção brasileira era escassa na época o que de certa forma encarecia muito seu custo.
Foi estudado também o uso de lajes livres na cobertura, pois não era utilizado, já que era preciso um aperfeiçoamento na técnica de impermeabilização, então a maioria das coberturas era protegida por tradicionais telhados de madeira e telhas.
O Art Déco foi um modo de “modernizar” a construção com a diminuição de ornamentos nas fachadas, sendo assim uma forma de diminuir custos, aumentando o lucro dos empreendedores. Sofrendo influencias dos acontecimentos modernos, sua referencia em São Paulo, é o Instituto Biológico, projetado em 1928.

Figura 1- Instituto Biológico, referencia do estilo Art Déco.
Fonte: Artigo Arquitetura residencial verticalizada

Este estilo foi quem incentivou a verticalização no centro de São Paulo, foi quem atualizou o setor da construção civil, utilizava o máximo do terreno, mas sempre priorizando a