Arquitetura urbana e a verticalização do verde
Sidney Kelly Santos[1]
Kellen Coelho dos Santos[2]
RESUMO
Este trabalho comenta a atuação humana no que tange à forma com que são trabalhados o meio ambiente e as causas (a causalidade dentro do que conhecemos por urbanidade). Ao longo do tempo, na construção das cidades, no uso do solo, no aproveitamento dos materiais, a humanidade concorre com os acontecimentos do espaço (natureza, animais, etc) em mútua interferência e dependência. No processo de urbanização hodierno, o maior desafio das cidades é o crescimento e o desenvolvimento urbanos, que, embora proporcionem riquezas e criem a geração de mais riquezas, tendem a reduzir a qualidade de vida de seus moradores. Em muitos destes centros urbanos, uma das consequências da expansão urbana é a exclusão dos chamados “corredores verdes” - áreas verdes. Então, faz-se necessária a determinação de Projetos de Verticalização da Vegetação. A Verticalização do Verde estaria, então, atuando no processo de adensamento, de forma pontual, de algumas áreas urbanas e sendo pensada em conformidade com as construções dos edifícios, formando, assim, edificações verdes dentro do conceito de cidade.
Palavras-chave: Arquitetura e Urbanismo, Cobertura Verde, Conservação Ambiental, Sustentabilidade, Verticalização do Verde.
INTRODUÇÃO
A cidade é meio pelo qual o ser humano manifesta sua atividade, enquanto ser social. Mas as constantes alterações das cidades mostram que a forma para atingir este objetivo tornou-se inviável, no sentido do conforto e da sobrevivência.
Ao trabalhar o meio, através da cidade, a construção de novos empreendimentos residenciais e comerciais, impermeabilização do solo, estancamento dos afluentes, retirada da vegetação, tudo isso faz com que o clima das cidades sofra alterações extremas (NÓBILE, 2003).
Levantando-se arranha-céus, bloqueando-se os ventos, criam-se ilhas de calor,