ARQUITETURA RISCxCISC

RESENHA: Arquiteturas RISC e CISC juntas
SILVA, Luís Filipe; ANTUNES, Vítor José M. Comparação entre as arquitecturas de
Processadores RISC e CISC. Porto.

Os estudantes de engenharia da Universidade do Porto de Portugal descrevem a maneira com que foram desenvolvidas as arquiteturas CISC / RISC e por que motivo cada uma delas adotou uma estratégia diferente. No início do desenvolvimento das arquiteturas CISC x RISC, as condições tecnológicas na época não eram favoráveis. O custo da memória e dispositivo de armazenamento era alto, além de ser lento. Os processadores eram limitados devido à quantidade de transistores disponíveis o que tornava impossível ter várias funcionalidades. A ideia dos desenvolvedores da arquitetura CISC era mover a complexidade do software para o hardware, trazendo redução nos custos. Com isto, teríamos códigos menores para ocupar menos espaço na memória e em contrapartida aumentaria o número de ciclos por instrução. Além disso, foram implementados modos de endereçamento complexos e a utilização de micro-códigos, como se fosse um mini-processador dentro do processador. Neste momento surgem os problemas com a detecção e correção de erros. Na arquitetura RISC a intenção era a utilização de um único chip. Para isso, foi necessário a inutilização de algumas funcionalidades e focar na otimização das mais utilizadas. A introdução da técnica pipelining reduziu o número de ciclos por intrução. O modo de endereçamento complexo foi eliminado e aumentado à quantidade de registros internos no processador. Atualmente as duas arquiteturas já não seguem o mesmo princípio conforme era no início. Com a evolução da tecnologia, não existe mais preocupação com tamanho do código, nem com o tamanho da memória e muito menos com o espaço disponível para o armazenamento. A quantidade de transistores também já não é mais problema para a redução das funcionalidades. O texto mostra que as duas arquiteturas eram opostas no início, ou seja, o modo com