arquitetura pre-historica
As estruturas pré-históricas demonstram uma característica fundamental da arquitetura. Os monumentos têm um papel simbólico e prático. Stonehenge é o mais conhecido monumento pré-histórico, o qual exemplifica os princípios básicos de toda a arquitetura. Seus criadores entenderam o elemento fundamental de sustentação e peso, em que pilares verticais suportam o peso de vigas mestras horizontais. O monumento certamente tem uma dívida para com as construções de madeira, pois as pedras são unidas com jutas espiga e mecha de carpinteiro. O abrigo, como sendo a construção predominante nas sociedades primitivas, será o elemento principal da organização espacial de diversos povos. Este tipo de construção ainda pode ser observado em sociedades não totalmente integradas na civilização ocidental, como os povos ameríndios, africanos, aborígenes, entre outros. A presença do abrigo no inconsciente coletivo destes povos é tão forte que ela marcará a cultura de diversas sociedades posteriores: vários teóricos da arquitetura, em momentos diversos da história.
Stoneheng, Wiltshire, Inglaterra, c. 3000-1500 a.C., vista aérea
Este monumento pode ter sido um calendário solar para prever as estações, orientando povos antigos sobre a época do plantio.
MESOPOTÂMIA: O ALVORECER DA CIVILIZAÇÃO
A cultura na Mesopotâmia era muito rica em razão dos diversos povos que habitavam a região. Mas, quase toda a cultura mesopotâmica descendia dos sumérios, incluindo a religião, politeísta e antropomórfica. Os povos mesopotâmicos viam a religião como meio de obter recompensas terrenas, imediatas, não acreditando na vida após a morte. Os rituais religiosos, comandados pelos sacerdotes, faziam do templo (zigurate) o centro de toda a religiosidade. Esses templos, às vezes, abrigavam também o celeiro e as oficinas. Neles se conhecia o estoque e se definia o critério de distribuição dos excedentes agrícolas tomados aos camponeses.
Na arquitetura