Arquitetura nova -resumo
ARQUITETURA NOVA
Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre ,de Artigas aos mutirões
Arquitetura Nova
Pedro Monteiro Luna
Universidade Estadual Paulista - Campus Bauru
O livro Arquitetura Nova de Pedro Fiori Arantes tem o objetivo de complementar a reflexão sobre a arquitetura moderna no Brasil, ao propor reconstituir o contexto, supostamente extinto a partir do golpe militar, da aproximação entre arquiteto e população.
Porém antes de ser apenas um texto que caracteriza uma obra ao corte de perspectivas do golpe de 1964, “Arquitetura Nova” foi um grupo ativo dentro e fora da FAUUSP desde 1962, constituído por Sérgio Ferro, Rodrigo Lefèvre e Flávio Império, tidos como a primeira geração de arquitetos “modernos” pós-Brasília, que chegaram a constituir um escritório com diversos projetos experimentais.
A obra apresenta algumas diferentes diretrizes seguidas por esses três arquitetos mas ressalta principalmente suas opiniões compartilhadas, como por exemplo em depoimento do grupo para a revista Acrópole(n319) em julho de 1965: “Nossa posição geral é de denunciar todas as contradições” através de um “pensamento eminentemente crítico do momento presente”.”O nosso inimigo é conhecido: são as forças e as energias freadoras do processo de libertação”E concluem desesperançados: “Vivemos num tempo de guerra.
Conforme apontado no subtítulo - Sérgio Ferro, Flávio Império e Rodrigo Lefèvre, de Artigas aos mutirões - o livro expõem em formato de ensaios cronológicos (não lineares, embora careça de evolucionismo) a história precisa sobre aquilo que Roberto Schwarz chama no posfácio de "impasse” entre a arquitetura brasileira de esquerda moderna frente às questões de habitação popular.
Com claro foco em São Paulo, a Arquitetura Nova, de Ferro, Império e Lefèvre , que se faz por meio da “pedagogia do canteiro” ,é em sua teoria alavancadora de forma crítica ao posicionamento histórico de Artigas juntamente ao PCB que se resume em sua