Arquitetura no clima quente e úmido
Brasil e Exterior
Quente e úmido.
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Podemos definir o clima quente e úmido como com temperaturas moderadamente altas e relativamente constantes, umidade constantemente elevada, céu encoberto e chuvas frequentes, sobretudo em uma parte do ano, radiação sempre intensa, porém difusa devido a elevada nebulosidade.
A umidade elevada é um dos principais fatores de desconforto térmico, por aumentar a sensação de calor no ambiente. Assim estratégias básicas devem ser adotadas, como a redução da absorção da radiação solar através do sombreamento e da refletância, para favorecer a penetração dos ventos dominantes pela ventilação natural, proteção contra as chuvas e seu escoamento rápido, além da baixa inércia térmica das vedações externas, já que o calor acumulado durante o dia não se dissipa a noite.
Livro Manual de Conforto Térmico. Anexo 12. pág. 195.
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Outra estratégia é a proteção contra a incidência direta e difusa da radiação solar, evitando grandes fachadas na direção oeste, e mecanismos de sombreamento para proteger as aberturas, tanto externas quanto internas, usando brises – soleil, pergolados, cobogós, beirais e etc. Já o telhado deve ser de material leve e refletor, pois pode receber até dois terços da radiação solar total que incide na construção. A vegetação ao redor também deve facilitar as trocas de calor entre o ambiente e o meio, sendo a ventilação natural a estratégia bioclimática mais eficiente nesse tipo de clima.
Com chuvas e altas temperaturas, os tetos devem ser altos e bem inclinados.
A pequena diferença entre o dia e a noite faz com que o ideal seja uma construção distante da outra para que haja ventilação entre as casas.
No exemplo da casa de Lucio
Costa, como a fachada principal fica no Nordeste, o arquiteto teve a preocupação de proteger o interior através da vegetação impedindo a radiação solar direta, bem como o cuidado em