Arquitetura militar de salvador
Construção em alvenaria de pedra e cal a fortaleza tem a forma de um polígono quadrangular, com baluartes nos quatro ângulos desenvolvidos. A extremidades desses baluartes apresentam guaritas em forma de torreões. Com as reformas e ampliações do Séc. XX, o fosso foi aterrado em grande parte, e ocupado por prédios mais recentes. A portada de acesso é em arco abatido, superposto por uma espécie de tribuna. Em 1837 foi o Forte de São Pedro, quartel-general da Sabinada.
FORTALEZA DE MONTE SERRAT:
Possui forma de polígono irregular, com torreões circulares nos ângulos recobertos por cúpulas. Originalmente possuía ponte levadiça entre a rampa e o terrapleno, e o corpo da guarda tinha no térreo dois quartéis flanqueando a entrada. Seu desenho segue a escola italiana de fortificação. No Séc. XVI esta fortificação, juntamente com as fortalezas de Sto. Antônio do norte e do sul, tinham a responsabilidade de impedir, mediante fogo cruzado, o desembarque de inimigos no porto e praias vizinhas à cidade
FORTE DE SANTA MARIA:
Forte em forma de heptágono irregular, possuindo quatro ângulos salientes e três reentrantes, a barbete e a casa de comando com dois pavimentos. Seu desenho é do tipo italiano e sua construção em alvenaria de pedra e cal. A fachada sul da casa do comando é revestida de telhas, tratamento impermeabilizante encontrado em sobrados baianos de todo o período colonial. No subsolo do terrapleno, existia a casa de pólvora, recoberta por abóbada de berço, que atualmente se encontra fechada.
FORTE DE SÃO MARCELO:
Forte de planta aproximadamente circular. Sua construção afastada da costa, em 1650, se deve ao receio de uma nova invasão holandesa.
Sua função era impedir a entrada ao porto, cruzando fogo com os fortes de S. Francisco, S. Felipe e S. Paulo da Gamboa. Construção iniciada pelo Engenheiro francês Felipe Guiton e continuada pelo seu conterrâneo o Engenheiro Pedro Garcin. Sua planta aproximadamente circular é